Agora ta doendo. Ta ficando mais frio do que o vento lá fora. Deu. Chega. Cansei. Dá pra alguém ver lá dentro dessa vez? Sente. Pega. Aperta bem até os ossinhos dizerem chega. Sente ali dentro um coração grande o suficiente que ta batendo. É tudo a casca. É, enganei o bobo na casca do ovo. Eu não sou assim como você ‘ta’ vendo. Ou você, você e... sei lá onde ‘cê’ ta!
- E você, ta solteira ainda? – Eu tenho vontade de responder: - E você, porque não vai tomar no cu? Enquanto você torra o restinho da paciência que me sobra, seu namorado ta olhando a bunda da loirona aqui do lado.
E depois de fazer isso da vontade de sair correndo. E só parar quando encontrar com esse tal de ‘você’.
Mas qualquer você não vale. Qualquer você dá rugas, dor de cabeça além de ocupar tempo e espaço desnecessário. Desses tem aos montes. Tantos que meu coração não comporta mais. Chegou, ele apita: – Piiiii, tente a sorte novamente!
Agora vem, me abraça e diz um eu te amo brega, mas de verdade. Olha bem dentro do meu olho. É assim que eu quero. Uma bebida e um amor sem gelo no inverno. Pode acompanhar a temperatura no verão. Faz carinho na nuca. Mexe no meu cabelo. Eu deixo. Não vou brigar. Não vou falar alto, surtar ou ficar com medo dessa vez. Eu já disse que é tudo casca. As tatuagens, os furos todos, essa gargalhada tão alta e independente. Até quando mesmo quando eu tenho um olharzinho esnobe. É só pra ver quem vai ter coragem de me descobrir. Eu. Por inteiro e sem medo. Então pode vir.
Mas ele não vem. O tal do ‘você’ perfeito não sabe que o meu pé cansado já tentou todos os tipos de chinelos: uns apertaram demais, machucou. Outros ficaram muito soltos, deixando muito livre. Alguns estavam fora de moda, e outros eram desconfortáveis. Baixos, altos... Mas a Cinderela moderna ainda não encontrou sapatinho de cristal. A panela ferveu tanto que transbordou. E a metade da laranja nunca veio. Tudo que me deram foi um pé de limoeiro. - Pega. É teu. – Então ta bom. O coração anda vazio, mas em contrapartida ando privilegiada com as oportunidades: não perco nenhuma. Me dá o limão, que a minha caipira ainda é boa pra uma sexta-feira solitária. Enquanto esse tal de ‘você’ fica por aí, eu programo uma viagem longa com as amigas. Uma virada de ano sensacional, e porque não, mais um carnaval inesquecível?
Let it be. Se ele não me encontrar, azar o dele!
- E você, ta solteira ainda? – Eu tenho vontade de responder: - E você, porque não vai tomar no cu? Enquanto você torra o restinho da paciência que me sobra, seu namorado ta olhando a bunda da loirona aqui do lado.
E depois de fazer isso da vontade de sair correndo. E só parar quando encontrar com esse tal de ‘você’.
Mas qualquer você não vale. Qualquer você dá rugas, dor de cabeça além de ocupar tempo e espaço desnecessário. Desses tem aos montes. Tantos que meu coração não comporta mais. Chegou, ele apita: – Piiiii, tente a sorte novamente!
Agora vem, me abraça e diz um eu te amo brega, mas de verdade. Olha bem dentro do meu olho. É assim que eu quero. Uma bebida e um amor sem gelo no inverno. Pode acompanhar a temperatura no verão. Faz carinho na nuca. Mexe no meu cabelo. Eu deixo. Não vou brigar. Não vou falar alto, surtar ou ficar com medo dessa vez. Eu já disse que é tudo casca. As tatuagens, os furos todos, essa gargalhada tão alta e independente. Até quando mesmo quando eu tenho um olharzinho esnobe. É só pra ver quem vai ter coragem de me descobrir. Eu. Por inteiro e sem medo. Então pode vir.
Mas ele não vem. O tal do ‘você’ perfeito não sabe que o meu pé cansado já tentou todos os tipos de chinelos: uns apertaram demais, machucou. Outros ficaram muito soltos, deixando muito livre. Alguns estavam fora de moda, e outros eram desconfortáveis. Baixos, altos... Mas a Cinderela moderna ainda não encontrou sapatinho de cristal. A panela ferveu tanto que transbordou. E a metade da laranja nunca veio. Tudo que me deram foi um pé de limoeiro. - Pega. É teu. – Então ta bom. O coração anda vazio, mas em contrapartida ando privilegiada com as oportunidades: não perco nenhuma. Me dá o limão, que a minha caipira ainda é boa pra uma sexta-feira solitária. Enquanto esse tal de ‘você’ fica por aí, eu programo uma viagem longa com as amigas. Uma virada de ano sensacional, e porque não, mais um carnaval inesquecível?
Let it be. Se ele não me encontrar, azar o dele!
Comentários
;*
xê
Sorte a nossa que fazemos parte da mesma equipe!!!
Essa parada da casca é boa!!Tb sofro desse mal!!Poucas, mas boas pessoas me conhecem de verdade!!!
Bjooo Juliana cara de BANANA!!
hahaha faloou e disse tudo cara !
me amarrei aqui *--*
Beijos!!!
Me indentifiquei muitoo, crédo!
ahahahaahhahaahahhaahhaaha
Essa casca e esse olhar esnobe! Bem assim!
Vou até roubar umas frases desse texto!
Posso???
ahahahaahahah
ADOREII mesmoO!
E continuaaa escrevendo aiih..sobree essas cascas as quais eu me indentifico tanto! ;)
BeeeeeeeijO
leio pela ju... e pra tentar entender o impossivel! (vossas kbcitas)
bjinho ju